Aportes à previdência aberta sobem 24,3% em janeiro, diz FenaPrevi

Os aportes a planos previdenciários abertos (que incluem os PGBLs e os VGBLs) somaram R$ 6,3 bilhões em janeiro, crescimento de 24,3% frente ao mesmo mês do ano anterior. A captação líquida no primeiro mês do ano, diferença entre captação e resgates, registrou saldo positivo de R$ 1,7 bilhão, ante R$ 1,5 bilhão em janeiro de 2015, segundo informou a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), que representa 69 seguradoras e entidades abertas de previdência complementar no País.

“Mesmo com a economia em situação difícil, os participantes do sistema seguem fazendo reservas para a aposentadoria, o que mostra que a previdência complementar aberta segue ocupando papel de destaque no investimento de longo prazo dos brasileiros”, diz em nota o presidente da FenaPrevi, Edson Franco.

Segundo a Fenaprevi, o sistema registrou em janeiro um total de 85.516 pessoas já usufruindo benefícios (aposentadorias, pecúlios por morte e por invalidez, e pensões por morte e por invalidez) pagos por planos abertos de caráter previdenciário. No período, foram contabilizados um total de 12.271.620 pessoas com planos contratados, sendo que deste total 9.241.272 são individuais (já computados os planos para menores) e 3.030.348 empresariais.

Os planos individuais foram os que mais receberam recursos no primeiro mês do ano. No total, foram investidos R$ 5,5 bilhões, frente a R$ 4,3 bilhões registrados em janeiro de 2015. Os planos para menores, por sua vez, acumularam R$ 152,5 milhões, alta de 15% em relação ao mesmo mês do ano anterior (R$ 132,6 milhões).

Os recursos destinados a planos empresariais avançaram 6,7% no mês e somaram R$ 627 milhões em contribuições em janeiro.

O VGBL (indicado para quem não tem como se beneficiar da dedutibilidade fiscal prevista no formulário completo do Imposto de Renda Pessoa Física), recebeu contribuições de R$ 5,7 bilhões em janeiro. O PGBL (indicado para quem tem como se beneficiar da dedutibilidade do IR) registrou R$ 558 milhões. Os planos tradicionais, por sua vez, anotaram R$ 63 milhões.

Fonte: Jornal do Comércio RS