Seguro popular de carros deve começar no fim do semestre

Deve começar a ser oferecido em junho o seguro popular de carros. A expectativa é da Federação Nacional de Seguros Gerais. As informações são da Rádio Gaúcha.

A lei já tinha sido aprovada e a regulamentação foi publicada agora em abril. Só tem um fator que ainda faz com que seguradoras não oferecem o seguro mais barato: a disponibilidade de peças, informa o diretor-executivo da FenSeg, Neival Freitas.

A regra hoje é usar peças novas no conserto dos carros. A regulamentação permite o uso de peças usadas com origem comprovada, mas ainda não há empresas funcionando e com certificação das peças. Só em São Paulo, a Lei dos Desmanches está mais avançada. Então, as seguradoras propuseram para o Conselho Nacional de Seguros Privados uma complementação à norma. Querem que possam ser usadas peças novas, mas não originais, ou seja, de outros fabricantes.

– Isso não inclui, é claro, peça alguma de segurança. Freios, por exemplo – assegura o diretor Freitas.

O conselho tem reunião no fim de maio. A ideia é que a permissão seja autorizada e, assim que publicada, o seguro popular chega ao mercado para o consumidor.

Preço e público-alvo

O consumidor alvo do seguro popular deve ser das classes C e D, com carros de mais de cinco anos de uso.

No mercado, falam que o seguro popular seria 30% mais barato. O diretor da FenSeg, Neival Freitas, no entanto, só confirma que a redução no preço ocorrerá naqueles locais onde os sinistros por colisão predominam.

A cobertura mínima do novo seguro tem que garantir indenização por danos causados ao veículo por colisão. Não pode prever apenas a indenização integral por colisão. Qualquer pessoa poderá optar pelo seguro, desde que seja avisado de que os reparos serão feitos com peças usadas ou, caso a nova regra seja aprovada, peças de outros fabricantes.

Fonte: Zero Hora